MINHAS ASAS

Sou assim, um pássaro
De alma aberta e asas
Ah, minhas asas
Nessa minha alma
Livre, para amar...

Quantos voos
E eu, a voar, voar, voar
Até planar minha imaginação
Pousar no coração
Amar, nas ondas atiçadas
Do meu mar...

Perto, está a poesia em mim
No meu eu perdidamente afim
Até nos confins
Desse meu voo secreto
Á descoberto, dentro de mim...

Sou assim, um pássaro
De alma aberta e asas
Sonhando nos voos
Secretos de minh’alma
E assim, meu coração
Livre para amar
Regresse,
Trazendo para casa minhas asas...

Inquieta é a alma do poeta
Sem lugar arremessa no tempo sua poesia
À procura de um lugar para pousar
As asas da sua imaginação...


Regilene Rodrigues Neves
Em 01/02/2018



Um comentário:

  1. "Asas divinas" são as suas, poeta Regilene! Que sua "inquietude" prossiga a nos alimentar!
    Abraço.

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